Texto escrito por Erica Y Roumieh e Isabela “Pétala” Alcântara

Colors é um incrível projeto no YouTube que oferece um espaço cru e sensível para novos e promissores artistas apresentarem suas canções mais poderosas.

A proposta do canal é receber cantores de todo o mundo em um cenário simples e colorido que, de alguma forma, expressa a identidade do artista que se apresenta. O primeiro vídeo do Colors foi ao ar há quatro anos e, desde então, o canal já reuniu mais de quatro milhões de inscritos e apresentou inúmeros cantores.

Aqui, nós separamos os nossos novo Colors preferidos para você se apaixonar – pelos artistas e pelo projeto.

Mahalia – “Sober”
A cantora britânica de R&B, Mahalia, foi uma das minhas primeiras introduções ao Colors, depois de ouvir um cover dela feito pela cantora Sara King. A música, “Sober”, que narra a ressaca (literal) do término de um relacionamento, ganha uma interpretação vivida por Mahalia, que canta a letra não com pesar, e sim, superação de algo que, antes, ela não queria que acabasse, mas, agora, parece que foi a melhor decisão possível. (Por Isabela “Pétala” Alcântara)

Dermot Kennedy – “Moments Passed”
O cantor irlandês é uma das maiores (e melhores) surpresas que tive recentemente. Dermot lançou o primeiro disco de estúdio, Without Fear, em 2019, mas muito antes disso já liderava paradas musicais no mundo todo. Seu alcance e nuances vocais, além da forte comoção e conexão que tem com suas composições – que são um show a parte – fazem do Colors o local ideal para Dermot se apresentar. A escolha do single de 2017, “Moments Passed”, também colabora para a delicada e poderosa apresentação – que toca no loop por aqui. (Por Erica Y Roumieh)

Billie Eilish – “idontwannabeyouanymore”
Antes de se tornar a mais jovem vencedora do Grammy, e dominar o planeta inteiro antes que qualquer pandemia, Billie Eilish, em 2018, ascendia vagarosamente pela Internet, e eu a observava já intrigada. Nessa apresentação para o Colors, Eilish performa uma de suas melhores canções até hoje, a delicada e trágica “idontwannabeyouanymore”, de seu EP de 2017, dont smile at me(Por Isabela “Pétala” Alcântara)

Rico Nasty – “Countin’ Up”
A rapper Rico Nasty não parece ser intimidada por absolutamente nada, e o Colors certamente não seria exceção. Apresentando “Coutin’ Up”, com sua interpretação imponente e com versos rápidos e inteligentes, enquanto usa um casaco e saia xadrez que parece ter saído do guarda-roupa de Cher, do filme Clueless, Nasty demonstra sua ferocidade de tal maneira que me deu a impressão que o microfone que ela estava cantando quase se desrosqueou e saiu correndo. (Por Isabela “Pétala” Alcântara)

Xenia França – “Miragem”
Xenia França foi a primeira brasileira a fazer parte do ótimo lineup do canal. Clareza e tranquilidade são as palavras chave para a criação e produção do trabalho do Colors e Xenia é perfeita para tarefa. Por lá, ela gravou uma versão de “Miragem”, faixa que integra o seu primeiro disco-solo, Xenia (2017) e fala sobre afetividade, fazendo um paralelo entre paixão e amor. É uma apresentação linda e hipnotizante. (Por Erica Y Roumieh)

Blood Orange – “Dark & Handsome”
O hopeless romantic favorito de todo mundo, Blood Orange, levou todo seu talento e muitas flores para sua apresentação do Colors, performando a música “Dark & Handsome”. Iniciando a canção com seu rosto apoiado na mão, e um buquê de flores na outra, mas logo adquirindo mais confiança assim que a batida entra, o artista, vestindo um boné de baseball, parece simular em certo momento que seu buquê, é, na verdade, um taco de baseball, mas, ao finalizar a apresentação, segura e “deita” com as flores, simbolizando a relação conturbada com seus próprios sentimentos. (Por Isabela “Pétala” Alcântara)

Rincon Sapiência – “Mundo Manicongo”
O rapper paulistano Rincon Sapiência leva o Brasil, e mais, leva seu “Mundo Manicongo” para os estúdios do Colors, e, vestido com roupas feitas por sua mãe, fala sobre a magia da dança e a conexão com seus ancestrais através dela, enquanto encanta estrangeiros que acompanham o Colors que não sabem falar espanhol, e tampouco português, mas, como Sapiência reforça em suas canções, falam a língua da música e da dança. (Por Isabela “Pétala” Alcântara)

Christine and the Queens – “People, I’ve been sad”
A seleção que separei tem muito a ver com controle de voz, e, mais importante, a emoção por trás dela. Com isso em mente, é impossível não pensar na apresentação de “People, I’ve been sad”, de Christine and the Queens. Com um look incrível, a cantora levou ao Colors toda a sensibilidade e verdade que a levou a compor a faixa. Aqui, vemos uma versão crua, e incrível, dela. (Por Erica Y Roumieh)

James Vickery – “Until Morning”
O alcance vocal de James Vickery é surpreendente e cheio de emoção. Mágica, poderosa e deliciosa de se ouvir, a apresentação dele no Colors resume o que é a música soul – aquela vinda de um homem branco, claro. A composição de “Until Morning” foi a escolha perfeita. Seus versos leves e sensíveis nos levam para uma viagem romântica, sem volta. (Por Erica Y Roumieh)

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