A banda inglesa Foals, uma das maiores revelações do rock dos anos 2000, entrou no palco do Lolla perto das 16h. O vocalista Jimmy Smith, o guitarrista Yannis Philippakis e o baterista Jack Bevan entraram, com camisas coloridas e com todo um clima de verão tropical.

Mas o show, cuja base é o novo disco Everything Not Saved Will Be Lost, não tem nada de alegre. O disco é um alerta político sobre diversos colapsos: sociais, ambientais, mentais.

Com um começo um pouco morno, a banda foi pegando o público nas mãos enquanto desfilava a discografia. Uma multidão, que saia de outros shows, ia se aproximando e entrando na vibe, dançando e balançando a cabeça.

“Mountains At My Gates” abriu o setlist, seguida de “On The Luna” e “In Degrees”. Jimmy Smith interagiu pouco com o público, arriscando um português de vez em quando. Mas a graça do show é acompanhar a viagem em que o Foals te leva. A banda vai crescendo no palco, as músicas ficam mais agitadas e menos dançantes.

Ao final, o Foals mostra porquê é uma das bandas que mais têm feito sucesso na Inglaterra. A trinca de encerramento “Inhaler”, “What Went Down” e “Two Steps, Twice” é poderosa e dá o perfeito clima do rock and roll moderno. Depois do Lolla, no segundo semestre, sai a parte 2 de Everything Not Saved Will Be Lost. Que o Foals volte e nos leve em outra viagem.

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