Quando um músico fala que “esse é o melhor público do mundo”, nem sempre as palavras convencem. Mas, no caso de Sam Smith, o cantor realmente parecia impressionado com a plateia do Lolla. Assim que entrou no palco e viu a multidão que o esperava, o sorriso não saiu de seu rosto.

As milhares de luzes de celular iam compondo um quadro cuja visão devia ser incrível de cima do palco. A quantidade de pessoas que assistiu ao show só se compara, talvez, ao Arctic Monkeys entre o lineup de sexta-feira.

Sam Smith, cujas músicas costumam ser perfeitas para uma fossa, deixou a alegria transbordar para o setlist. Mesmo as tristes “Lay Me Down” e “Too Good at Goodbyes” foram acompanhadas por sorrisos do cantor.

“Dancing With A Stranger” abriu a apresentação de forma animada. Em seguida, veio a famosa “I’m Not the Only One”, já consagrando o show com gritos que vinham da plateia. Mesmo os covers como “His Eyes Is On The Sparrow” eram acompanhados de palmas e pessoas cantando.

O cantor esbanja simpatia, dança de um jeito que só um britânico consegue fazer. De camisa com botões abertos, ele incorporou um estilo de amante latino, com sorrisinhos sedutores e olhares profundos.

Ao final, entre a felicidade e o choro, Sam Smith agradeceu mais uma vez a hospitalidade do povo brasileiro. Apresentou todos os membros da banda. Mesmo com deslizes nos vocais, garantiu que o show fosse agradável e bem produzido. Um show que será lembrado tanto pelo artista quanto pelo público.

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