Em entrevista à Rolling Stone publicada nesta quinta-feira, 26, um dia antes do lançamento do terceiro disco Dirty Computer, Janelle Monáe falou sobre a própria sexualidade. Ela afirmou ter tido relacionamentos com homens e mulher e se identificar atualmente como pansexual.

“Por ser uma mulher queer e negra nos Estados Unidos — que já teve relacionamentos com homens e mulheres —, eu me considero livre para caramba”, disse, em matéria assinada pela jornalista Brittany Spanos. A artista também falou sobre originalmente se considerar bissexual, mas ter mudado de opinião após ler sobre a pansexualidade. “Estou aberta a aprender mais sobre quem eu sou.”

A pansexualidade é caracterizada pela atração sexual ou amorosa entre pessoas, independentemente do sexo ou identidade de gênero. A palavra deriva do prefixo grego “pan-“, que significa “tudo” ou “todos”, conceito que inclui gêneros binários e não-binários.

Anteriormente, Janelle havia deixado de responder questões envolvendo sexualidade. Em uma recente entrevista ao New York Times, por exemplo, ela se negou a falar sobre os rumores do relacionamento dela com a atriz Tessa Thompson (Westworld).

Dirty Computer chega nesta sexta-feira, 27, com colaborações de nomes como Brian Wilson e Pharrell. Quatro músicas do álbum já ganharam clipes, “I Like That”, “Make Me Feel”, “Django Jane” e “PYNK”. Assista abaixo.

Capa e track list de Dirty Computer:

Capa de Dirty Computer (2018), de Janelle Monáe. Crédito: Reprodução

01. “Dirty Computer” (com Brian Wilson)
02. “Crazy, Classic, Life”
03. “Take a Byte”
04. “Jane’s Dream”
05. “Screwed” (com Zoë Kravitz)
06. “Django Jane”
07. “PYNK” (com Grimes)
08. “Make Me Feel”
09. “I Got the Juice” (com Pharrell Williams)
10. “I Like That”
11. “Stevie’s Dream”
12. “Don’t Judge Me”
13. “So Afraid”
14. “Americans”

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