Quando o Grammy anunciou a lista mais diversa da história da premiação para a edição de 2018, parecia que um grande passo estava sendo dado. Mas a real lista de vencedores — assim como as homogêneas performances do evento — deixaram muitos desapontados e sem esperança sobre a possibilidade de mudanças.

Mas, nesta terça-feira, a organização anunciou uma série de alterações que pretendem ampliar o campo de artistas abrangido. A maior delas é o número de indicações às quatro principais categorias — Trabalho do Ano, Álbum do Ano, Música do Ano e Melhores Novos Artistas –, que vão crescer de cinco para oito. Idealmente, isto irá “permitir que os jurados tenham uma maior flexibilidade” no momento da escolha dos melhores esforços musicais do ano. As mudanças serão implementadas na 61ª edição do evento, prevista para 2019.

Outras modificações incluem o acréscimo de supervisores musicais ao grupo de indicados para Melhor Álbum de Compilação de Trilha Sonora, de um comitê que irá revisar as indicações à Campo de Música Mundial, a expansão do critério para Melhor Álbum de Música Alternativa (que agora pode ser qualquer “música que apresente atributos de progressão e inovação, tanto nas canções como nas ações associadas à ela”) e pequenas mudanças nos critérios de algumas outras categorias.

A 61ª edição do Grammy também será a última em que Neil Portnow ocupará o cargo de presidente da Academia. Ele levantou polêmica no evento deste ano quando disse que as mulheres deveriam “subir o nível” de seus trabalhos musicais se quisessem uma maior representação. Depois, ele se desculpou e disse que não foi “tão articulado quanto deveria”. No último mês, ele anunciou que iria desistir do cargo no meio de 2019, o que significa um novo líder em 2020.

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