O Interpol entra, toca e vai embora. Simples assim. E isso não é necessariamente ruim, dependendo do ponto de vista. A banda tocou os maiores hits na tarde do último dia de Lollapalooza e encantou os fiéis fãs que cantaram e se emocionaram com a voz de Paul Banks.

A banda de indie rock e post-punk revival não interage muito com o público e não faz questão de agradar. A execução do material é ótima, mas fica a sensação de que é mais animador ouvir as músicas em casa do que assistir aos músicos tocando.

Isso porque o show não é repleto de energia ou pirotecnias, são músicos executando seu trabalho e se expressando da forma como sabem fazer.

Isso claramente não desanimou o público que soltava a voz em quase todas as músicas e batia palmas sempre que possível. Muitos comentários de “Essa banda é boa, não conhecia” ocorreram no fundo do Onix Stage, onde os mais tímidos assistiam ao show sentados.

A novidade ficou por conta da faixa “Fine Mess”, primeira novidade do Interpol em 2019 e que agitou a plateia entre a sequência de hits de praticamente toda a discografia da banda.  Com todos usando preto e óculos escuros, o Interpol entrega música e nada mais, sem efeitos visuais, acrobacias e português adaptado, e é só disso que precisam para hipnotizar uma audiência.

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