A quarentena não está fácil para ninguém. E, uma vontade que muitas pessoas estão é a de dançar com os amigos até o pé doer em uma festa. E quem, geralmente, é responsável por esse momento de catarse? Claro, os DJs.

Valtinho Fragoso (@valtinhomf), da ForMusic, entrevistou uma série de DJs sobre os pensamentos e atividades durante e depois da quarentena. Além do mais, cada artista compartilhou com o Mad Sound, um set para transformar qualquer cozinha em uma pista de dança.

1) Começando por Daniel Acorsi, conhecido por seu nome artístico Scorsi, já fez grandes remixes para artistas como Alok, Anitta e Tropkillaz.

E, falando de Alok, o DJ, que convidou Scorsi para remixar os hits “Hear Me Now”, “Love Is A Temple” e “Big Jet Plane”, até já tocou as versões de Scorsi em seus shows, como no grande Tomorrowland Festival, e no Vila Mix. Básico, né?

Scorsi não se apega a gêneros ou gravadoras musicais, no entanto, sua carreira não depende disso, tendo como prova, além de todos os exemplos acima, o fato de ter subido em um dos palcos mais famosos do mundo ano passado: o Rock in Rio.

Confira, abaixo, a entrevista com Scorsi:

Mad Sound: O que você vai oferecer para seu público nesta quarentena? 
Scorsi: Aumentei bastante meu conteúdo em vídeo. Fiz uma versão do meu show via streaming na segunda feira, fiz uma live do estúdio criando uma música do zero e vou movimentar mais meu canal do youtube também.

MS: Quais são seus planos quando isto tudo acabar?
S: Sair pra comer churros. Aí depois marcar todas as sessionscom outros artistas, que eu vivo adiando. E óbvio, voltar para a estrada porque eu amo tocar.

MS: Tem novidades para seu público? 
S: Tem muita música nova pra esse ano, mas começam a sair a partir de abril. A primeira é o colar com os gringos do Autograf, Waiting, que sai pela Armada Music.

Confira o set de Scorsi no Laroc Club, em Valinhos (SP):

2) Rafael Pacheco, mineiro, natural da capital Belo Horizonte (MG), é apaixonado por música eletrônica desde os 16 anos. Começando com o trance no ínicio da carreira, mas, conforme o tempo passou, se apaixonou cada vez mais pela tribal house. 

Pacheco já tocou nas principais festas de BH, como Mahal, Holt, I Love Mahal, Segretto, Happiness Party, Gis Club e Josefine. Agora, ele é residente de Campinas, no interior de São Paulo, conquistando boates e festas da região, tais como Ibiza CLUB Jundiaí, Luuv Club, Pool da Foganholo, Alternative, Private e Pool dos Maravilhosos.

Confira, abaixo, a entrevista com Rafael Pacheco:

Mad Sound: Quais ferramentas você vai usar para deixar seu público atualizado sobre você?   
Rafael Pacheco: Eu deixo os amigos e o público atualizado através do Instagram, Facebook e WhatsApp. São as ferramentas mais úteis para mim!

MS: Você também produz suas músicas?   
RP: Produzo somente mashups e edits. Ainda não produzo musicas do zero.

MS: Quais festas e locais você toca?   
RP: Não tenho balada fixa ou residência, mas tenho tocado bastante no interior, quase todos os finais de semana tenho data fechada. Agora com o surto do coronavírus, todas as minhas datas foram canceladas ou adiadas.   

Confira o set DANCING ‘n’ HAUS de Rafael Pacheco:

3) Encerrando a primeira parte da nossa série sobre DJs, está Alex Bonno. O artista começou sua trajetória musical aos doze anos, estando em diversas áreas do mundo da música. Hoje, Bonno, além de ser DJ, é produtor de áudio da Jovem Pan de Belo Horizonte.

Bonno tem como inspiração grandes DJs, procura sempre se manter atualizado e buscando novas ideias. O artista possui mashups de produção própria com viradas rápidas.

Confira, abaixo, a entrevista com Alex Bonno:

Mad Sound: Quais os locais que você toca em BH e já tocou em outros locais? 
Alex Bonno: Já toquei em diversas festas em Belo Horizonte, como Night Market Rooftop, naSala, etc… festas como Tokka, Cosmopolitan, Sense, etc…

MS: O que você pretende oferecer para o seu público durante a quarentena?   
AB: Durante a quarentena estou estudando, produzindo pra quando essa pausa acabar vir com um novo projeto, o nome será Surpharse, com um novo mídia kit, identidade musical, etc… uma forma de fazer a transição do dj para o dj/produtor. Então estou fazendo agora para entregar ao público após!!

MS: O que te levou a ser DJ?   
AB: Música sempre esteve presente na minha vida, mas o que me levou a estudar e ser DJ foi a admiração que tenho por outros DJs/produtores, e o que me mantém a buscar mais e continuar, é pela energia e sorrisos que a gente recebe em cima do palco!

Confira, abaixo, o set de Alex Bonno para a Iris, em Belo Horizonte: