Apesar de iluminar a cena musical britânica em uma velocidade digna de estrela cadente ganhando prêmio Rising Star no BRIT Awards 2020 que colocou nomes como Sam Smith e Adele sob os holofotes, abrindo shows de Janelle Monáe e tendo FINNEAS como produtor de uma de suas canções, Celeste se consolida como a maior aposta inglesa atual com o oposto da rapidez que levou seu nome para novas alturas: fazendo músicas atemporais em que, naquele momento, só os instrumentos e sua história importam.

Com descendência jamaicana, a artista de 26 anos foi para Londres quando ainda era criança, e por influência do avô, aprendeu e se apaixonou pela música com grandes vozes do soul como Aretha Franklin e Ella Fitzgerald, e incorporou o gênero com outras vozes que definiram gerações como Ray Charles e Janes Joplin.

O resultado da mistura não poderia ter sido melhor, depois dos EPs The Milk And Honey, de 2017, e Lately, de 2019, a artista apresenta Not Your Muse, disco que conta com a essência e presença de suas raízes, com o tato da música atual feita para serem cantadas em coro por um estádio lotado . Um exemplo é o single, “Stop This Flame”, que hoje coleciona 7 milhões de visualizações no YouTube, e 30 milhões de reproduções no Spotify.

Em Not Your Muse, Celeste compartilha conosco dolorosas reflexões e imponentes afirmações de modo tão presente, dedicado e meticulosamente feitos para ignorar todo o barulho de fora e lembrar que a música, suas raízes e a animação por todas suas possibilidades continuam mais fortes e vitais do que nunca.

Celeste é uma estrela feita para os dias de hoje, e ao mesmo tempo, uma exceção à regra da música pop, a deixando mais fascinante ainda e a protagonista de uma jornada que o mundo certamente irá acompanhar da primeira fileira.

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