A magia ancestral é o elemento central da arte de Irma Ferreira. A cantora e pesquisadora baiana é graduada em Canto Lírico, mestre em Performance Musical e doutoranda em Educação Musical pela UFBA. Seu trabalho transita entre a criação musical e a religiosidade, especialmente em seu álbum de estreia, Em Cantos de Òrìṣà (2023), voltado para as cantigas do Candomblé.

Em 2021, Irma Ferreira lançou seu primeiro EP, Cantos e Rezas, que já mostrava sua forte conexão com a espiritualidade através da música. Em Cantos de Òrìṣà, a artista mostra parte da beleza do repertório religioso afro-brasileiro do Candomblé, em uma junção entre tradição e música contemporânea.

São nove faixas ao todo – algumas mais curtas e outras mais longas – onde Irma Ferreira cria um espaço de força espiritual e excelência musical com seu profundo conhecimento e vivência em ambas as áreas. O disco é dividido entre orações (Àdúrás) e cânticos (Oríkìs) que trazem características de cada Oriṣà representado e celebram a pluralidade e riqueza cultural do Candomblé.

De acordo com comunicado para a imprensa, Em Cantos de Òrìṣà foi produzido por Sebastian Notini, que também toca diferentes instrumentos, com percussão de Ogã Luan Badaró, guitarra de Ruan de Souza e um pequeno coro tradicional de Candomblé formado por Angélica Ferreira, Everton Neves, Luan Badaró e Jota Oliveira. Também conta com instrumentos de sopro de Ari Haraldsson, além da revisão fonética do historiador e pesquisador da cultura religiosa afro-brasileira Everton Neves.

Descubra a arte emocionante e poderosa de Irma Ferreira no álbum Em Cantos de Òrìṣà:

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