O cantor e compositor inglês Tom Speight está de volta ao Brasil para promover seu novo álbum, Love & Light (2023). Ele se apresenta nesta quinta-feira, 19, pela segunda noite seguida, no Bar Alto, em São Paulo, e depois segue para o Rio de Janeiro, onde toca no Manouche, no dia 21.

A viagem de Tom por terras brasileiras tem sido bastante agitada. O cantor fez uma participação no programa de TV The Noite, cedeu uma entrevista para a rádio Antena 1, e passeou pela cidade de São Paulo conhecendo lojas de vinil, o famoso Beco do Batman, e foi ao mercado comprar frutas frescas. “Minha empresária, Lydia, com quem eu também canto, basicamente vai voltar com uma mala cheia de frutas porque ela amou tudo”, comenta sorrindo.

Quatro anos depois de sua primeira visita, Tom Speight está muito animado em retornar ao Brasil e descreve a experiência como um “verdadeiro privilégio”. Assim como muitos artistas, ele destaca principalmente a energia dos fãs e mostra que aprendeu algumas palavras em português, como “Vamos”, “Obrigado” e “Eu te amo Sampa”.

“Nós tocamos no Brasil em 2019 e todo o amor e apoio que eles deram para a nossa música foi incrível”, conta em entrevista ao Mad Sound. “Desde então, esse tem sido um dos meus lugares favoritos para tocar. E o jeito que as pessoas reagem às músicas é incomparável. Elas expressam tanta alegria quando estão ouvindo. É incrível testemunhar isso enquanto artista e enquanto performer.”

Para sua passagem pelo Brasil, Tom Speight traz um repertório ao vivo composto de músicas de seus dois primeiros álbuns, Collide (2019) e Everything’s Waiting for You (2021), e também de seu disco mais recente, Love & Light (2023)

Nele, Speight conta histórias de amor, amizade, perda e amadurecimento de maneira quase cronológica, começando com um ritmo mais agitado, passando por momentos mais reflexivos e finalizando em uma nota positiva com a canção “Simple Things”, escrita para seu melhor amigo desde os 3 anos de idade e que, segundo ele, é “muito fã” do futebol brasileiro.

“As coisas sobre as quais eu escrevo – seja sobre amizade, amor ou perda – são meio que verdades universais e eu acho que todo mundo pode se conectar com elas”, reflete. “E o motivo pelo qual eu escrevo músicas para essas pessoas é porque as músicas ganham um novo significado para mim.”

Como alguém que começou a fazer música desde criança, Tom Speight cita como suas principais referências nomes como os Beatles, Oasis, Bob Dylan e Elton John. Ele também diz que “ama música brasileira” e menciona Tim Maia e Jorge Ben Jor como alguns de seus favoritos. Quando era criança, Tom “queria ser” o vocalista Liam Gallagher e, mais tarde, teve a oportunidade de conhecer e tocar com um de seus maiores ídolos, Paul McCartney.

“As pessoas dizem ‘Não conheça seus heróis’, mas ele é tudo que eu imaginava. Super de boa, amigável, legal, ele é um cara ótimo. Ele meio que te faz perceber que todos nós somos só humanos. Ele foi muito modesto e muito divertido. Eu adorei conhecê-lo, me fez amar os Beatles ainda mais”, conta.

Ingressos para a apresentação de Tom Speight no Rio de Janeiro podem ser encontrados no site do Clube Manouche.