O grupo de rock alternativo Himalayas lançou recentemente o single “Out of the Dark and Into the Light”. Naturais de Cardiff, os integrantes montaram a formação atual em 2015 e começaram a fazer shows e atrair uma fã-base apaixonada desde então.

Sua música de maior sucesso é uma faixa de 2017 chamada “Thank God I’m Not You”, que acumulou mais de 30 milhões de streams. Atualmente eles se encontram fazendo uma série de shows pelo Reino Unido e falaram com o Mad Sound por e-mail para contar sobre suas inspirações, o novo single e planos para o futuro. 

Confira a entrevista na íntegra:

Mad Sound: “Out of the Dark and Into the Light” é sobre sair da quarentena e todos nos identificamos com isso. Como a quarentena afetou seu processo criativo e sua música?

Himalayas:
“Out of the Dark and Into the Light” para nós é mais sobre a dificuldade da esperança. Tanto a esperança em algo melhor e em ser melhor quanto a dificuldade de lidar com isso.

MS: Como foi ser uma banda nova em Cardiff?

H: Na época foi ótimo. Parecia que havia uma verdadeira riqueza de músicas vindas de Cardiff na época. Tocávamos shows o tempo inteiro junto com amigos e bandas que conhecíamos muito bem. O sentimento era de que algo muito bom estava sendo construído.

MS: Vocês estão preparando o show de reabertura do Buffalo, um bar famoso em sua cidade-natal. Isso é algo grande! Como estão se sentindo?

H: Estamos muito animados! Vai ser um show bem intimista em um lugar em que tocávamos muito quando começamos a tocar em Cardiff. Então vai ser um momento especial para voltar.

MS: Vocês citaram Queens of the Stone Age, Muse e Iggy Pop como algumas de suas maiores influências. Consigo ouví-las na sua música. Vocês têm outras influências?

H: Acho que além dos nomes mencionados, todos temos diferentes referências em Bowie e Prince que vão de Foo Fighters até [Black] Sabbath.

MS: Onde vocês encontram inspiração para suas letras?

H: Acho que pra mim e pro Mike, nós gostamos de escrever sobre uma mistura de coisas, mas na maior parte do tempo nossa inspiração vem da nossa própria autoavaliação.

MS: Vocês se inspiram em outras formas de arte, como filmes, literatura, etc? Podem falar um pouco sobre isso e como isso inspira sua música?

H: Com certeza. Acho que principalmente quando estamos no estúdio ou criando sons para os shows ao vivo. Somos muito influenciados por trilhas sonoras; Hans Zimmer é uma grande inspiração e alguém que admiramos muito. 

Mas também na literatura, existe uma referência a Macbeth na nossa música “Flatline”, uma canção sobre culpa e arrependimento. Acho que a arte sempre vai nos influenciar de um jeito ou de outro, mesmo que seja subconsciente.

MS: “Thank God I’m Not You” é sua música com mais streams. Podem falar um pouco sobre ela? O processo criativo, como vocês se sentem sobre a recepção do público…

H: Gravamos essa música com Steffan Pringle, um grande amigo nosso de Cardiff, e eu lembro de deixar a gravação, depois de gravar os vocais para a faixa, sentindo que tínhamos gravado algo com o qual eu estava muito feliz.

A recepção da faixa tem sido incrível e somos muito gratos a todos por suas reações à essa música. É sempre incrível tocá-la ao vivo para uma plateia que canta todas as palavras.

MS: O que podemos esperar de vocês no futuro? Vocês pensam em fazer um álbum?

H: Com certeza vamos lançar mais músicas esse ano e em 2023. Estivemos ocupados no estúdio e estamos muito animados com as músicas que fizemos. Também estaremos em turnê o máximo possível; planejamos fazer mais turnês fora do Reino Unido e adoraríamos tocar na América do Sul em breve.